sábado, 1 de outubro de 2011

13 DE MAIO


Mudas de caminho por ora...

Ao ver-me teu olhar se alegra,

Enquanto teus gestos dedilham-me

E minha pele se tem tocada por tua feérica imagem.



Essa é a dose de dor que basta

Para surtir efeito no meu peito singelo,

Que embora me traia,

Contempla-me com teu pulsar de léxicos!



É o que há de mais belo

A sensação de por vezes retornar

À vida quando na tristeza se encontra,



E ter-te como fonte de meu pensar

Quando devo esquecer-te e

Encolher-me nos esconderijos de minha casca.



Se isso me é prazeroso,

É que por ti cultuo grande apreço,

E tanto, mas tanto, quanto pelo sofrimento.

Por isso, não cometas a indelicadeza de partir,

Que se o fizeres, minha lira se fará descontente!



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