sábado, 6 de dezembro de 2014

PROVA CABAL

Como pode o amor ser infindo?
Se assim fosse
Como explicaria à Rose 
Todo amor que a dei de uma vez só?

DE ALMA PARA ALMA

Eu, que domino toda teoria
De tudo (para constar)
E de toda obstetrícia
Posso relatar os pares que pariste
Os choros, berros
Placentas e umbilicais.
Mas vivo muito a me frustrar
Por poder recordar jamais
De um parto singular
De vinte anos atrás!