domingo, 4 de setembro de 2011

UNIVERSO


Quando na modesta noite
O céu intocável e virtuoso
Projeta a lua mais reluzente,
Teus olhos sorriem feito criança.

Reconheces a graça que o firmamento tem,
Mas, sabes sim como ninguém
Ou como filósofo que busca,
Que o teu mundo sou eu e só!

Se do pouco equilíbrio que tinhas,
Muito tirei, procures pois em mim,
Que, juízo não sei, mas repouso terás enfim.
Que mais quer um homem cansado?

De certo modo, já que errastes
Por um medo talvez inconsciente,
Sinto que me vês como fera,
Como quem repele a fragilidade

No entanto, teu casulo e nada mais
É o que na realidade sou.

Mas agora deixes não te importes,
Que a vida é passageira e,
Quanto aos teus erros...
Ah... Dormes pequeno, dormes!

Nenhum comentário: