domingo, 4 de setembro de 2011

ALENTO


Na vidraça de todas as portas,
Tua imagem repleta de inocência
E de um ar puro que só tu tens,
Já se fez presente.

Vagueias infindo de palavras...
Mas nunca sabes o que dizer!
Tens em ti algo que me repugna
Que faz de mim um mero ser!

Sentir teu rosto, tua pele, teu gosto
Mais do que nunca parece-me
Complexo! Mais do que nunca
Parece-me o zéfiro de toda manhã!

Oh, pobre rapaz,
Que tu jamais tenhas de saciar
A sede em copo que a ti não pertence
E que eu, outrora, não tenha de desistir,

Pois, todos os muros a nós observam,
Mas como serva de palavras alheias
Peço-te, mesmo que não queiras:
__Deixa-me ver-te passar!


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